Resignada ou selvagem. Duas identidades deste par.
Serena ou bárbara. Dolorosa ou indómita.
A propósito disto:
"Se gostas de alguém, solta-o. Se não voltar dentro de um mês ou dois, vai atrás dele e liquida-o"
Resignada ou selvagem. Duas identidades deste par.
Serena ou bárbara. Dolorosa ou indómita.
A propósito disto:
"Se gostas de alguém, solta-o. Se não voltar dentro de um mês ou dois, vai atrás dele e liquida-o"Há alegrias que ainda me posso permitir desejar.
A ideia de que posso estar liberta de obrigações desnecessárias, hábitos tóxicos, pessoas que ocupam espaço.
A ideia de que existem por aí pessoas que vale a pena conhecer, que nos fazem rir, que não julgam, que têm curiosidade sobre mim. Que nos suscitam perguntas e interesse.
Acordar com vontade, e ter um dia que se concretiza ao invés de acontecer.
Usar as mãos. Sentir o corpo. Olhar com olhos frescos e espantados. Sem cinismo.
E ao mesmo tempo abdicar de ter razão e preferir ser feliz. Calar quando falar não acrescenta. Escolher renunciar a ressentimentos e outras mágoas. Procurar aqueles bocadinhos de felicidade que estão fora de nós e que nos completam. Seja porque podemos passar o tempo sem culpa, pegar no carro e arrancar estrada fora, procurar a réstia de sol que ilumina o quintal.
Se procurar na minha cronologia pessoal, um tempo assim nunca aconteceu. Planeou-se, antecipou-se, desejou-se, mas ainda não aconteceu.
Já vou. A água está boa?
"E hoje à noite, eu mato algo em ti, depois deixo-te voltar a Londres, aos trópicos, ou ao inferno e continuas a ser meu amigo."
As velas ardem até ao fim de Sándor Márai